quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sorriso


Quem disse que eu não podia
Recuperar um sorriso?
Das profundezas de onde a vida coloca a gente,
Do fundo do poço de angústias,
Diretamente da outra dimensão que chamamos de passado.

Sonhos, projeções e irrealidade?
Conflitos. Loucura. Marginalidade.
(Odeio a vida nessa cidade)

Eis que no meio do caos
De matéria-prima duvidosa, visto que é como chama,
Embriagando os sentidos numa explosão
(Antigamente isso era compulsório, hoje não)
Faz-se presente um aviso de incêndio.

Pra alimentar minha saudade
Pra aumentar a minha vontade
De que volte aquela que nunca se foi.

3 comentários:

  1. E quem disse que você não podia provocar uma lágrima? Sabe daquelas que que se comprimem ao sair de olhos bem abertos de surpresa, descem e se encontram com um sorriso tímido, tímido? Das que doem um não doer muito emocionado?
    E não sinta saudades. Não há razão pra isso. Sempre estou ao seu lado, seja para socorrer ou para pedir socorro, rir ou fazer rir, reclamar da vida ou se dar conta do quanto a vida anda reclamando da gente...

    De todo o meu amor, a sua parte sempre será imensa e só sua.

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  2. Gosto de poesia marginal.
    Se é que dá pra classificar assim.
    Enfim, num sou adepto de explicar poesias, posto que elas têm significados unicos para aqueles que as leem, contudo, seu txto deveras me agradou.

    Abraços!

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  3. Aqui está você com toda a sua generosidade, com todo seu amor de sempre, encontrando e fazendo uso melhor do que ninguém das palavras.

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