The tone: Desculpa, d. Marlene, a senhora poderia cantar aquele pedaço de novo?
Marlene: Claro, e você pode me chamar de Lili. (ela começa a cantar)
"Such trying times, such trying times Why do we live in such exasperating times?"
The tone: Puxa vida!
Marlene: O que foi?
The tone: Quando é que a senho... que você cantou essa música mesmo pela primeira vez? Marlene: Em 1963.
The tone: Ah!
Marlene: Por que percebo certo desapontamento?
The tone: Porque já passou tanto tempo, aconteceram tantas coisas no mundo e eu ainda acho que ela está toda atual.
Marlene: Mas preste bem atenção. O refrão é esse que cantei para você, mas a música em si fala da história de um amor. Será que as pessoas vão entender que ela é sobre o mundo?
The tone: (suspiro) É, você ja ouviu falar da alegoria? E da teoria da parte e do todo? Isso fica martelando na minha cabeça.
Marlene: Da primeira sim, mas a segunda conheço apenas superficialmente. Por quê?
The tone: Por nada não. Só te digo que com essa música, nao dá pra dizer que quem canta seus males espanta.
Oi, the tone. Tudo bem? Reli meu comentário anterior e achei que o que quis dizer não ficou muito claro. Eu quis dizer que você tem brilho próprio e não precisa necessariamente aprender nada com ninguém. Claro que todos nós aprendemos tudo com todo mundo o tempo inteiro, mas deu pra entender, né? Espero que sim. Com certeza, o seu poema foi a coisa mais linda e pura que li esses dias - e olha que tô aproveitando o carnaval pra pôr as leituras em dia. Gostei também do diálogo com o Anjo Azul. Acho que, mesmo as pessoas que não sabem o que é alegoria conseguem perceber as ligações entre as coisas, entre o dentro e fora, o pequeno e o grande, o público e o privado, se quiserem e prestarem atenção. E a Marlene certamente prestava, ah, prestava. Beijos.
ResponderExcluirintiresno muito, obrigado
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