terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Poetry night 2

Now two more poems that were present in the night of the party.

one was
SONETO DA FIDELIDADE

Vinícius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Antologia Poética)

a version in English here

R. brought this one because he wanted to express his desire to have a true love, for the laughters and the tears, an honest relationship based on attention and fidelity.

A. was less romantic and more existential. He brought us a poem by Emily Dickinson which makes us think about who we are and how this is affected (or not) by the people around us.

Can you answer the poem's question?

I'm nobody! Who are you?
Are you nobody, too?
Then there's a pair of us — don't tell!
They'd banish us, you know.

How dreary to be somebody!
How public, like a frog
To tell your name the livelong day
To an admiring bog!

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