terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diário de bordo - 10-07-09 - Tallinn - parte 2

Bom, seguindo a viagem, encontramos o Marko.



Seu jeito despojado de se vestir e seu cabelo todo desalinhado já davam sinal de que estávamos diante de uma pessoa que não era muito cheio de nove-horas. Ele era uma pessoa simples e por isso, muito legal. Conversamos sobre suas viagens enquanto ele leva a gente pra uma parte inexplorada da cidade, a parte soviética. Saímos da parte medieval e histórica e passamos a conhecer os prédios menos antigos, mas abandonados, da época que a União Soviética esteve no poder. També, um bairro que era só de fábricas e tá virando um lugar super cool, cheio de prédios modernosos...



Ele só pode ficar com a gente por umas duas horas e vimos umas igrejas, a cidade de um mirante (subir tanta escada depois do almoço foi uma luta), e alguns parques. O legal foi que ele é designer e pudemos ver alguns de seus projetos nos parques onde ele levou a gente. Sabe aqueles mapas de localização dentro do parque e da cidade? O suporte daquilo feito de acrílico era projeto dele. Suuuper, né?

Enfim, depois que ele teve que ir embora, ainda demos mais umas voltas. Comprei selo e uns postais pra poder mandar pra galera que tinha pedido postal. Passamos no museu do tempo soviético, mas era caro pra entrar (esses capitalistas!) e só tiramos fotos do lado de fora. Passamos por fora também do museu de Arquitetura, tirando umas fotos da fachada e como de nosso costume pra dar a impressão que a gente tinha ido em mais lugares.



Voltamos pro porto e fizemos a viagem de volta chegando ainda com o sol das 21h. Claro que não contente com a minha performance musical, fomos pro karaoke e eu cantei Alanis, com uma mocinha muito animada que me acompanhava. Dessa vez o J. cantou também, uma música finlandesa. não tinha a que ele queria dos Beatles.

No porto de volta, não tinha muito controle, a fila virava uma muvuca que passava por um corredorzinho com seis guardinhas espreitando. A galera com malas e mais malas de muamba e bebidas (inclusive no próprio ticket do navio havia a quantidade de destilados e de fermentados que se podia trazer). Nós com umas malinhas de mão, a policial decide parar pra pedir o passaporte. O meu? o do Ed com a cara de galã do Oriente médio? Não, o Jarkko! Como assim a polícia para um loiro de olho azul e cara de finlandês? Fique chocado, era pra ser eu! Foi tão engraçado.

Daí, fomos andando até a estação de trem/ônibus. No caminho, paramos pra ver o pessoal tocando na rua. Música clássica dessa vez. Fazia um tempão, desde Copenhagen que a gente não parava e ouvia um show de rua. Foi gostoso.

No fim, quebrados, fomos pra casa e tivemos uma ótima noite, treinando no Youtube pra poder ir pra um bar de karaoke arrasar, e se divertindo, é claro.

Um comentário:

  1. Bem kid,
    a policia deve ter achado estranho um finlandÊs fazer o trajeto,hahhaha
    fora isto ,norrrmallll:)As fotos eatão lindas!

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