sábado, 20 de agosto de 2011

O silêncio do furacão

Aqui, um se coloca em cima do outro,
Urgenciando e
Brotando como erva daninha,
Me confundindo e tirando meu
sono.

Meias verdades, meias vontades, meias bocas.
Um desejo me consumindo,
de criar, de completar projetos
inconclusos.
Sinto-me cada vez mais morrendo na praia.
O tempo me trai a cada segundo, tic, minuto, hora, tac.

Respiro um segundo e vejo a grama verdejante
Na minha cabeça pelo menos.
As pilhas crescem e ousam me desafiar que
cobrirão o sol!
Eu paro e penso.

Reajo, da forma que puder.
Ainda sei alçar voos.
Ainda estou aqui
E continuo sabendo que
a vida vinga, vela ao vento.

2 comentários:

  1. Como anda esse interior ai hein 'rapaz'?
    Parece tão... não sei, diferente talvez.

    Mas gostei desse post!

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  2. Na verdade, está tão... enlouquecido com a velocidade com que as coisas estavam indo. Mas tudo já está entrando nos esquemas. A vida volta aos poucos ao meu controle. ^_^

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