Blame, no one is to
blame
As natural as the
rain that falls
Here comes the flood
again
Alguns trovões à distância.
O céu se enegrece pouco a pouco.
Os sons se intensificam,
medo em forma de nuvens.
Mas elas dançam a quilômetros daqui.
Ouve e vê gordas gotas
Que pingam por todos os lados.
Refestelando-se na poeira,
na sujeirice do solo.
O vento sopra em rajada,
Enregela sua espinha.
Novas gotas lambem sua face ferida
Ele entende que a tempestade é linda,
Que o medo é chuva,
Que dor é relâmpago.
Lar doce lar,
A água começa a subir,
correr para todos os lados.
Não tem piscinão.
Não fizeram plano de drenagem.
Não é culpa de ninguém. É só a vida.
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