quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Diário de bordo - 11-07-09 - Helsinque

O sábado prometia ser um dia mais sossegado. Havíamos combinado durante a semana que nos separaríamos, indo eu passear com a minha amiga, que reclamava que eu havia passado tão pouco tempo com ela, enquanto os meninos ficariam por si só. Pelo que tinha entendido, o E. queria conhecer um local naturista na Finlândia, o que por incrível que pareça é raro, para um país onde quase todas as casas têm saunas. É uma coisa tão familiar isso da sauna que não havia nem sinal de uma sauna das do tipo que temos no Brasil.

Partindo de manhã cedinho, a Sheela e o Sampo passaram lá na casa do J. onde tomamos um super café da manhã e depois partimos. Nosso itinerário não era muito sofisticado. Primeiro, passaríamos na casa antiga dela, onde ela morou a infância toda, mas não conheceria os pais dela, posto que eles estavam no interior, na casa da avó dela. A casa era bem aconchegante, com bastante livros, bastante plantas. Um jardim muito bonitinho.



Depois de lá, fomos à casa de uma amiga dela. Era uma menina que trabalhava com ela e que sofreu um acidente e estava com dificuldades de locomoção, assim como sofria de convulsões. Ela já sabia que eu ia para lá e fomos. Ela foi super agradável, apesar de se sentir um pouco desconfortável com sua situação. Ela tinha um gato de estimação, o Oscar que sem muito rodeio já veio parar no meu colo. Eu que tinha um péssimo dedo pra criança e animais, me divertindo com o gato. Ficamos conversando um pouco, sentados no jardim.



Saindo de lá voltamos para casa onde pudemos ter um almoço muito gostoso. O que havíamos combinado era que depois do almoço, de tardezinha, eu iria pra um evento que o J. tinha ouvido no rádio: estava havendo um evento de ficção científica na capital e quando vimos o programa na internet me interessei pela palestra de um estudioso norte-americano. Bom, havia alguns autores, mas nenhum que eu conhecesse. A Sheela não quis ir comigo, ela não gostou muto da ideia, como eu achava que ela não ia mesmo, mas o sampo me levou até o lugar, e ainda ficou me eseprando pra voltar. O lugar estava lotado de pessoas vestidas das mais diversas coisas, personagens de animês, de mangás, de livros de magia, em uma quantidade infindável. Naquela mesma noite haveria um concurso da melhor fantasia. Não tirei nenhuma foto lá, não me perguntem por que.



Logo mais coloco aqui um resumo da palestra de Adam Roberts.

Depois de fazer umas perguntas para ele - inclusive ele deve ter notado meu sotaque diferente pois pediu que eu dissesse de onde eu vinha - tirei uma foto e fui embora. Antes, Sampo e eu passamos num mercado pra comprar algumas coisas que a Sheela tinha pedido pra janta e lá encontramos os meninos que não tinham tido um dia tão legal assim (parece que houve alguns desencontros, mas essa história não é minha, não posso contar). Jantamos todos juntos e logo fomos para casa.

O combinado era que sairíamos de noite, mas o E. que não tava num bom dia e era quem mais queria sair, decidiu não querer mais. Eu me mantive firme e acabamos saindo e deixando ele sozinho em casa. Tínhamos localizado alguns lugares de interesse e fomos aqui e ali no centro durante a noite até achar um lugar legal.

Ao entrarmos na baladinha, tive um susto. Só tinha gente mais velha. Beeem mais velha. Até brinquei que tinha entrado na balada da terceira idade. Foi bem estranho. Conforme a noite foi passando, o público foi se diversificando e tinha bastante gente nova, mas o pessoal era muito blasé. Olhei aqui e ali, mas nada. Um ou outro turista, mas nem sentia vontade de me aproximar. Ficamos conversando, o que podiamos ter conversado em casa, com menos barulho, e lá pras duas eu decidi que era melhor ir pra casa do que ficar ali sofrendo.

Pegamos um táxi e percebi que tinha sido o primeiro táxi que pegava na Europa. ele tinha um computador de bordo, como soube ser de praxe nos táxis, não como os GPS daqui, mas bem maior e mais sofisticado. ele montou todo o percurso, quanto gastaríamos antes mesmo de sairmos do lugar, muito interessante. Não me lembro quanto deu, mas não achei tão caro quanto os táxis de São paulo, guardadas as devidas proporções do euro.

Agora, bastava dormir e se preparar para as derradeiras aventuras na terra do papai noel.

Um comentário:

  1. Hey kid,
    Então voce foi na feira do Anime...:)
    Mas logo no fim do mundo?Tem aqui em SP tod ano, cheio de costumes, performances,etc...tudo regado a muito muppy,hahahha eu até que gosto.

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