Esse poema foi fruto de um jogo estético a quatro mãos. Fomos brincando com as estrofes, rimas, mudando o que o outro fez. Eis o resultado. Valeu Rodrigo?
Corro a toda velocidade naquela direção. Chove.
E a chuva escorre na minha face como lágrimas de fora pra dentro.
Pra que a pressa? Não há para onde fugir.
A noite parece chegar igual pra todo mundo.
A cada passo meu que ressoa na escuridão,
Me sinto mais forte.
E como força fosse luz, claridade.
Preto e branco se fundindo, dando vida a uma nova verdade.
Cínico? Me jogo na vida e crio um novo amanhã.
Passo por trilhas, montanhas, desertos e acabo aqui, nesta cidade.
Já não há bem ou mal, já não me restam escolhas e, aos poucos, sinto a força
Se esvaindo. Desvairada.
Pego o metrô, que já não dá mais pra andar.
A próxima é a Clinicas, eu vou me encontrar. Ou você?
Aqui é Paris ou aqui é Madrid? Aqui e acolá. Pro lado de lá?
A pé, sobre trilhos... importar, nunca importou.
Mas sigo. Você não seguiria?
Face fora, foge força. Em frente e enfrente!
Não há mesmo para onde correr.
Naquela direção só restaram as marcas da chuva que um dia passou.
Eiiiiii, é confuso, porque não é meu, nem seu! Mas eu gosto! Acho que valeu, sim!
ResponderExcluirPuxa! Não te achei neste poema... Mas isso não é crítica e, sim, apenas uma constatação, ok? E ainda espero o primeiro parágrafo.
ResponderExcluirBjs, Ca.
Original...
ResponderExcluirParabéns pelo blog!