domingo, 4 de novembro de 2012

Jornada para Utopia: Dia 3 (versão de LVA)


(um spoiler antes de começarmos: descendo a página, esse post é longo, beeem longo, mas é porque eu coloquei 36 fotos aqui. Eu fui para muitos lugares e tirei por volta do dobro disso de fotos, então o texto será guiado pelas fotos, não o contrário. Não se assuste! Levarei vocês por tudo isso num piscar de olhos)


Acordamos cedo e fomos pra Toronto. Fomos em um trem de dois andares muito confortável e o percurso foi bem agradável (eu acho que cochilei por um tempo, mas não neste primeiro dia). Aqui são as pessoas saindo do trem na Union Station, Toronto.




Pegamos o metrô e o primeiro lugar que visitamos foi a Casa Loma. Este é o único castelo em Toronto, mas nenhuma personalidade real viveu lá. É claro, para chegar até lá, tínhamos que sair da estação de metrô e subir muitos degraus porque eles nunca iam construir a estação no alto da colina.





Esta é a vista da fachada, quando estávamos chegando. Não parece muito grande ou impressionante vista de fora. Entramos e estavam exibindo um filme muito interessante de 20 minutos sobre a construção do castelo. E também, eles tinham guias de áudio muito bons inclusos no preço e algumas informações sobre a casa em português.




Basicamente, o homem que construiu o castelo era um soldado que teve uma vida muito afortunada quando jovem. Ele quebrou um recorde de corrida e ficou muito rico, dono do equivalente a ¼ da economia canadense. Ele amava a Família Real e começou a construir a casa para recebê-la quando ela viesse para Toronto. Eles nunca vieram, a casa levou mais anos e mais dinheiro do que o planejado para a construção e de fato ela nunca foi concluída como o planejado.




Sir Pallet, o dono, viveu até seus 80 anos e perdeu duas esposas, viu toda sua fortuna ser perdida na Crise de 29, na Segunda Guerra e em outros eventos. Depois dele não conseguir mais possuí-la, a Casa Loma se tornou um hotel por um tempo e depois, um museu.



Acima nós temos uma vista do salão principal desde o segundo andar. Abaixo, alguns espelhos no quarto de vestir e eu, tentando tirar fotos desses espelhos (mas sem tirar camiseta, né)



Havia mais lugares do que apenas os luxuosos e estranhos banheiros, quartos. A casa era realmente grande por dentro. Há uma torre, que foi construída posteriormente e nós subimos nela, mesmo sendo por nossa conta e risco.





A vista para a cidade era maravilhosa. Entretanto, as rajadas de vento fizeram com que abreviássemos nossa curta visita à torre no topo da colina.




E também, soubemos que o homem construiu um túnel debaixo da rua porque parte da casa, como os jardins, a garagem e os estábulos eram do outro lado da rua e os empregados não podiam atravessar quando o trânsito estava agitado. Nós visitamos esta outra parte da casa e aprendemos um pouco mais sobre como o Sir Henry Pellat se recusou dar seu cavalo favorito para um duque.




De lá, decidimos andar em direção ao centro da cidade. Eu queria ver as regiões de imigrantes, havia quase  uma rua para cada nacionalidade. Eu gostei de observar a arquitetura da cidade e alguns prédios realmente me chamaram a atenção.





Nós passamos por quase todas as universidades de Toronto. Uma nós descobrimos por acaso, o Dale não tinha certeza o que havia numa certa rua, mas um monte de gente estava andando por lá, com mochilas e cadernos, e então os seguimos. Esta calçada era próxima a alguns prédios da universidade. Ela é integrada à cidade, não tem uma cidade universitária, ou um campus diferente do resto.



Nosso primeiro destino foi a Chinatown: o único lugar que você pode comprar cuecas por 5 $ e 5 camisetas por 10 $. Era como uma mistura de Liberdade (um bairro japonês) com a 25 de Março (uma rua de comércio popular em São Paulo). Nós caminhamos por lá procurando o Kensington Market. Andamos na Oxford e foi a primeira vez que vi as placas de ruas em dois idiomas. É muito interessante e muito bonito. Assim que você muda de lugar, as placas têm diferentes desenhos e idiomas.



Esse Mercado não é um prédio grande ou um galpão com lojas mas é um quarteirão e uma série de pequenas lojas vendendo praticamente tudo que você pode imaginar – havia até mesmo uma loja de maconha.


Estávamos ficando com fome e decidimos comer alguma comida asiática. A opção foi um restaurante chamado “The Golden Pineapple”, ou “O Abacaxi Dourado”, que era um restaurante vietnamita e tailandês.  Parecia bom pelo lado de fora, nem um pouco suspeito ou estranho, o serviço não era dos melhores, e as mulheres que trabalhavam lá não pararam de falar um segundo. Dale a achou mal-educada, mas eu achei que ela era... muito mal interpretada na sua arte de servir.


Saindo do restaurante e procurando um novo destino (tínhamos tantos, não sei qual era esse) nossa atenção foi capturada por uma estranheza arquitetônica peculiar. Enquanto todas as casas da rua pareciam umas com as outras, havia essa casa preta e envidraçada, parecida com um monolito do 2001. Parecia ter caído do espaço porque não podíamos entender com aquilo podia estar ali, tipo 100 anos além de todas as casas da vizinhança. Ela estava em Spadina? Definitivamente uma atração acidental.


Mais alguns passos (talvez mais do que o meu recém-quase-não-curado amigo e guia [espiritual?] Dale devia estar andando) e nós vimos um prédio estranho de novo. Claro, não poderia ser nada menos que a galeria de arte. Há duas imagens de dois lados dela. E  isso nasceu assim: ou você ama ou odeia. (Nós voltaremos a isso quando eu contar sobre o dia 5)



Nossa próxima visita foi ao Eaton Centre, um shopping luxuoso, com pessoas não tão luxuosas assim. É um dos pontos turísticos de Toronto devido ao seu teto de vidro e os pássaros, sempre voando do sul, em todas as estações. Comprei alguns cartões-postais, tirei algumas fotos e retomamos o nosso caminho em direção ao lago. Acho que esse era nosso destino principal.


We walked past the old city hall.


Chegamos no novo prédio da prefeitura, mas minha máquina fotográfica ficou louca e me fez pensar que ela estava ficando sem bateria. (o prédio ao fundo não é o da prefeitura, mas era perto dele.)




E por toda a cidade, lá está ela, linda e elevando-se, a CN Tower. Eu planejei de ir até ao topo dela à noite, para ver as luzes e me maravilhar. Então, espere o dia 5 que eu contarei mais sobre isso.




A próxima visita foi ao prédio da CBC, uma rede de televisão canadense. Havia algumas lojas e este foi o prédio onde eles produzem os programas. O saguão de entrada tinha um estúdio onde eles fazem um dos programas. A imagem seguinte é exatamente o teto do saguão principal. Pessoas famosas podiam estar indo e vindo, mas elas eram celebridades canadenses então eu não as reconheceria mesmo. Havia um pequeno museu dentro do prédio. Tinha imagens e materiais sobre a história das telecomunicações, microfones antigos, TVs e exibição de programas. Os fantoches faziam parte do Vila Sésamo, a versão canadense do programa infantil. O Dale ficou muito feliz em vê-los lá.





Aqui está uma foto do Dale e seu repórter preferido.



E uma perspectiva diferente do saguão principal. Está uma parte do concurso que eles estão fazendo para escolher a nova Dorothy para o musical que eles estão produzindo.


De novo, a CN Tower, de uma perspectiva diferente.



E nós finalmente chegamos no Lakefront. O lago Ontario é um dos cinco Grandes Lagos da América do Norte. Tinha pessoas andando e correndo ou apenas de boa. Tinha até um cara dormindo perto de onde decidimos nos sentar. O dia estava lindo então sentamos lá, relaxando, tomando sol e apreciando a brisa. Estávamos cansados e decidimos considerar o quarto dia de passeios acabado. Estávamos perto da Union Station, então foi para lá que rumamos, para pegar o último trem para Newmarket.




No caminho para a estação para voltar pra casa, nós tivemos que parar em uma barraca e Dale estava louco por uma guloseima tradicional de Toronto: o hot dog. Este é o meu. Ele me zoou por eu demorar pra comer, mas eu não conseguia andar e pegar o trem e comer. Então, seja paciente.


No trem nos divertimos muito, ouvindo música e conversando. O Dale está mais vermelho porque eu peguei a câmera e disse que ia tirar uma foto de um cara que estava sentado algumas fileiras longe da gente e ele pensou que eu realmente faria isso e ficou envergonhado, mas eu acabei tirando uma foto da gente.



(Aquela noite vimos a final do Dancing with the Stars!)


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