Minha primeira noite em Toronto foi bem tranquila. A cama
era muito confortável e a vizinhança era calma. Tomamos café da manhã, e para
o espanto do Dale, eu comi um sanduíche com queijo e tudo mais. Eu sempre tenho que
comer que não seja só uma tigela de cereal. Presunto, salame ou queijo são
indispensáveis na minha casa. Então nosso plano para a segunda-feira não era de ir
muito longe. Acordamos cedo e fomos pro hospital, pois meu anfitrião tinha
uma consulta marcada com a fisioterapeuta dele. Para mim, seria interessante
conhecer um hospital canadense por dentro.
Passeamos por dentro de um parque e foi lá que vi a
primeira placa de rua interessante. Eu já tinha visto muitos animais naqueles sinais de
trânsito, nunca uma tartaruga. Deveríamos parar e sermos muito pacientes? Eu
imaginei um grupo de tartarugas tentando atravessar a rua e as pessoas e
bicicletas esperando por quanto tempo? Meia hora?
Tinha um lago e algumas trilhas. O dia estava bem
ensolarado e bonito mas não quente o bastante para nós ficarmos sem um moletom.
Continuamos conversando e indo para o hospital.
Todas as coisas me pulavam aos olhos. De novo, eu estava em um país novo,
uma nova região, no norte da América do Norte. (No entanto, o leste da
Finlândia continua sendo o lugar mais setentrional que já visitei).
Quando saímos do hospital, não mais do que 20 minutos
após termos chegado, nós andamos pelo centro de Newmarket. Tudo estava calmo
pois a maioria das lojas estava fechada, podíamos ver carros mas poucas
pessoas passavam pela gente. Vi alguns prédios históricos como o antigo prédio
dos bombeiros e as igrejas. Algumas casas novas, outras mais antigas.
Eis uma típica rua pela qual passamos. Algumas
bandeiras, a torre do relógio. Um pouco da história de Newmarket. Dale foi um
ótimo guia. (e eu acho que estava uns 15ºC, não 5º!)
(pra onde você acha que essa trilha te levaria?)
Na volta, pelo parque novamente, indo por outras trilhas
eu estava feliz porque eu podia observar por todos os lados o tricolor das
árvores. Havia o verde, o amarelo e o vermelho. Tantas folhas pelo chão. Tudo o
que você tinha que fazer era olhar em volta e ali estava, o cair das folhas, ou
como a Wikipedia me ensinou: a abcisão.
Aqui podemos ver o estacionamento da prefeitura. Nós
seguimos uma trilha pelo meio das árvores e chegamos lá sem saber realmente aonde
chegaríamos. (esta estratégia não deu assim tão certo em Montréal, como você irá
descobrir mais adiante).
A última parte da nossa caminha foi para ver algumas estátuas. Elas
foram construídas por ou em homenagens a alguns nativos. A que você consegue
ver à esquerda está na próxima foto com maiores detalhes. Nós começamos a
pensar o que ela significava. Talvez uma mãe beijando seu bebê? Um homem se
alimentando? Levando algum pão à sua
boca? Um cometa? Sim, não chegamos a alguma conclusão, é quase arte abstrata.
Impressionante, porém.
Depois dessa caminhada era hora para o Dale descansar um
pouco (e eu também) e para nós
planejarmos o resto do dia. Decidimos que não iríamos para para Toronto,
ficaria muito tarde, então fomos para uma loja de conveniência para comprarmos
algumas guloseimas (e alguns ovos de chocolate, aqueles que você compra fora da
época da Páscoa), e então fomos pra casa onde o Dale preparou para mim um
delicioso sanduíche com ovo e bacon. Depois do almoço ele subiu para seu
tradicional cochilo e eu “me conectei” porque eu tinha que trabalhar nas
mudanças necessárias na minha apresentação. Os outros dias seriam cheios, então, isso
deveria ser feito na segunda-feira. Eu passe a tarde escrevendo (e
“facebooqueando”, eu admito) e depois o Dale me ajudou a ensaiar. Foi tão engraçado o jeito que eu pronunciava
algumas palavras e ele ficava, ãhn? Eu fui bem no geral. Nós começamos a
conversar sobre o que eu estudo e as impressões dele sobre o livro que estudo.
Ele já tinha lido antes de eu chegar lá e as opiniões dele não foram tão positivas
como eu esperava. Conversamos sobre utopia e eu considerei a fala pronta. Não
perfeita, mas o quão perfeito eu podia devido às circunstâncias. O único
problema era que nós não tínhamos controlado o tempo com todas as interrupções para conversar e explicar algum ponto. Eu teria que imaginar (e rezar)
que duraria os 20 minutos que planejei que durasse.
No final da tarde nós
fomos visitados por algo que mesmo os locais disseram que não viam desde uma
década ou mais:
Mas nós não compramos nenhum sorvete. Serviu como uma feliz
experiência da música engraçada e da decoração colorida. Eu nunca tinha visto
um desse em Gainesville, então imaginei que eles são uma raridade.
Depois do jantar, nos sentamos mais perto da TV e era
hora de assistirmos Dancing with the Stars,
o programa favorito do Dale. E de lá para a cama porque o dia seguinte seria
cheio.
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